Em uma realidade onírica de um antigo engenho de açúcar, uma jovem e solitária camponesa inicia uma jornada de perda e renascimento após socorrer personagens enigmáticos que surgem e desaparecem misteriosamente.

Edson Lemos Akatoy (João Pessoa, Brasil) é graduado em Cinema na UFPB e mestre em Cinema na UFS. Realizou o longa-metragem “Estrangeiro” (2018), com participação em festivais nacionais, internacionais e integrando o Panorama Brasil da Mostra Sesc de Cinema. Dirigiu os curtas “E Agora, Você” (2019), na residência Cine Luso, na Bélgica, e “Desenredo” (2024). Vencedor do prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cinema de Pedra Azul em 2018, por “Estrangeiro” e Melhor Montagem no Festival de Brasília em 2022, por “Calunga Maior”, de Thiago Costa e “Nem o Mar Tem Tanta Água”, de Mayara Valentim.

Jamila Facury é atriz negra registrada no DRT 0001893/PB, roteirista, e graduada em Teatro e Francês pela Universidade Federal da Paraíba. Sua carreira no cinema e audiovisual começou em 2012, em João Pessoa, através da TV UFPB. Desde então, vem consolidando sua presença no cenário audiovisual local. Entre seus trabalhos como atriz, destacam-se os longas-metragens “Estrangeiro” (2018), “Bacurau” (2019), “O Ser Vai Vir ao Mar “(2024), “Corpo da Paz” (pós-produção), e os curtas paraibanos “Aratu”, “Inominados” e “Desenredo”, entre outros. É diretora e roteirista do curta-metragem “Quando Sair Lá Fora Serei Ana”, atualmente em pré-produção pela Restinga Filmes, e corroterista do curta “A Mulher Invisível” (2024), de R. B. Lima, produzido pela Cabradabra Filmes.

Sofia e Sandra, sua mãe, vivem isoladas em um bairro afundando devido à mineração. Recém-apaixonada e desejando iniciar a vida adulta, Sofia não vê futuro enquanto sua mãe se recusa a sair de casa. Cercadas pelas garras do mercado, elas precisarão se unir para proteger o pouco que tem.

Leonardo Amorim nasceu em Maceió. É diretor, roteirista, montador, curador e membro fundador do Mirante Cineclube. Seu último curta, Queima Minha Pele, estreou na competitiva do Queer Lisboa e recebeu o prêmio de melhor curta nacional no 13º Rio LGBTQIA+. Também fez parte da programação de festivais como Upsala, Havana, Mix Brasil, Panorama Coisa de Cinema, Kinoforum e Festival de Brasília. Atualmente, é diretor artístico e curador do festival de cinema queer Mostra Que Desejo, que já teve edições em Maceió e no Rio de Janeiro. Desenvolve seu primeiro longa-metragem: Ainda Te Vejo Caindo.

Quando o seu pai é diagnosticado com leucemia, um jovem pugilista viaja em busca do tio, até então desconhecido, para convencê-lo a realizar o transplante de medula, mas um trauma familiar do passado impede que o tio ceda a esse pedido.

Roteirista premiado pelo Canal Futura (2014), ROTA Festival (2022) e Dia.Lab (2023), Leandro possui experiência como assistente de roteiro em projeto de série para a Netflix e Paramount Plus, já trabalhou para a Raccord Produções, Coiote TV e 2DLab. Atuou também como pesquisador no projeto de série documental YouTube Originals – Creators Spotlight / Los Bragas (2021) e já participou de mais de 10 laboratórios dentre os principais estão o LANANI/FLUP em parceria com a Rede Globo (RJ), Segundo Ato/Netflix (SP), o Núcleo de Projetos Audiovisuais de Curitiba (PR) e Usina do Drama (BA).

Aira, uma séria e dedicada bióloga marinha procura por um peixe-boi desaparecido e descobre uma maldição envolvendo um trato pela disputa territorial entre o maior empresário da região e espíritos místicos ancestrais da pequena vila de Manitu.

Izzi Vitório é bixa preta, transmasculino, goiano radicado no Ceará. Izzi Vitório é produtor, pesquisador e realizador audiovisual. Sócio-fundador da Cavala Filmes, produtora independente focada em projetos atravessados por questões de raça e desobediência de gênero. Trabalha com audiovisual, principalmente com roteiro, direção e produção executiva. Pesquisa a escrita especulativa e autobiográfica. Concluiu em 2021 o curso de Realização Audiovisual pela Escola Pública Vila das Artes em Fortaleza e em 2023 o curso Construção de Roteiro pela Escola Internacional de Cinema e Televisão (EICTV).

Noá Bonoba é atriz, roteirista, cineasta, preparadora de elenco, encenadora, dramaturga, pesquisadora doutoranda no PPGCOM- UFC onde pesquisa Transgeneridade e Cinema, Mestra em Artes pelo PPGARTES-UFC, professora formada pelo curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal do Ceará, curadora da Tomada LBT e do Pequenos Trabalhos não são Trabalhos Pequenos, formada pela V Turma da Escola de Audiovisual da Vila das Artes e atuante em políticas públicas de redistribuição de acesso para pessoas trans e travestis.

Um homem perde o seu senso de nacionalidade e tenta copiar a identidade de Luzia, a primeira brasileira da História.

Marcus Curvelo é realizador audiovisual e ator. Dirigiu diversos curtas-metragens, dentre os quais: A NOVA MELANCOLIA, vencedor do Curta Cinema; MAMATA, vencedor de três troféus candango (ator, montagem e prêmio da crítica) no 50o Festival de Brasília e eleito o melhor curta-metragem brasileiro de 2017 pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema – ABRACCINE; e GAROTOS INGLESES, vencedor do prêmio de melhor curta metragem brasileiro no Olhar de Cinema, em 2022. Em 2021 lançou EU, EMPRESA, seu primeiro longa, em codireção com Leon Sampaio, na sessão Aurora da Mostra Cinema Tiradentes.

Pai turrão, unha inflamada, bolso vazio e uma encrenca por um cachorro empalhado por engano apertam a mente de Ezequiel. Quando surge uma improvável proposta pela barbearia da família, que resolveria boa parte dos pepinos, Ezequiel precisa se reaproximar de seu pai para convencê-lo a fechar o negócio.

Pedro Perazzo, 39, e Rodrigo Luna, 44, são roteiristas e cineastas baianos. Juntos, co-dirigiram o longa-metragem RECEBA!, Melhor Filme pelo Voto Popular no 25o CINE PE e no 17o Panorama Coisa de Cinema, e com lançamento comercial previsto para Outubro/2024. Também dirigiram o curta-metragem Menino da Gamboa (2014), exibido em mais de 40 festivais pelo mundo, entre os quais os festivais de Havana, Rio, Valência, Toronto (TIFF Kids), e premiado como Melhor Direção no Cine Ceará 2014.

Ramon, um típico “bom menino” da periferia de Salvador, se vê sob o dilema de seguir trabalhando como entregador em um mercadinho local para ajudar sua família ou abandonar tudo em busca de seu sonho incomum: tornar-se dançarino de pagodão.

Bruno Zambelli aka Zamba. Nascido e criado em Salvador, desde sempre ligado à cultura jovem de sua cidade, que permeia todos os seus trabalhos. Em 2022, dirigiu o episódio “Bahia Eletrônica” da série documental “The Beat Diáspora” (YouTube / KondZilla), que apresenta uma genealogia da música pop de Salvador, passando pelo axé, arrocha e pagodão, mostrando como se formou a diversidade cultural baiana e como a festa é afirmação social e de identidade. Como produtor musical e beatmaker, com mais de meio milhão de ouvintes mensais no Spotify, fez lançamentos na carreira de importantes nomes da cena musical baiana como Rachel Reis, Larissa Luz e ÀTTØØXXÁ, tendo também dirigido inúmeros videoclipes para esses e outros artistas.

Três mulheres negras, mães solo, se unem com um único objetivo: ganhar dinheiro. No caminho, elas vão descobrir que juntas conseguem driblar de forma inusitada as violências do cotidiano.

Letícia Simões (Salvador, 1988) é realizadora e roteirista. Seu último longa-metragem, “Casa”, percorreu diversos festivais e recebeu mais de 15 prêmios pelo mundo. Fez parte das salas de roteiro das séries: “Maria e o Cangaço” (Star+), “Cangaço Novo” (Amazon); “Forrobodó do Paixão”, (SBT Nordeste), “Meninas do Benfica” (GLOBOPLAY). No cinema, escreveu para Hilton Lacerda, Marcelo Gomes, Sérgio Machado, Heloisa Passos, Marcelo Lordello, Roberta Marques, João Miller Guerra & Filipa Reis e Zé Filipe Costa.

Duas mulheres negras nos anos 2000, uma dona de uma locadora de filmes e uma atriz/dubladora, se conectam pelo amor ao cinema e vontade de realizar seus sonhos. Porém, elas são de personalidades e vidas bem diferentes. Pode um amor assim existir na ficção e na realidade?

Roteirista/Diretora, Produtora. Mestre em Análise Fílmica pela UFBA (2017) e em Curadoria Fílmica na EQZE – Espanha (2022). Fez cursos na AIC (2020), Roteraria (2018), EICTV-Cuba (2019) entre outros. Membro da APAN, ABRA e Talento Paradiso. Co-fundadora da produtora Sujeito Filmes (2017). Roteirista e diretora do curta “Lamento às águas” (2023) e do curta “5 Fitas” (2020), selecionado e premiado em festivais nacionais e internacionais. Escreveu série para Disney+ e está produzindo seu primeiro longa Star Video.

Depois de mais de 15 anos morando fora, Malu acaba voltar para sua cidade para o velório da avó, enquanto também vive uma crise conjugal e um momento crítico no trabalho. Oscilando entre a necessidade de se agarrar às suas raízes e o desejo de se libertar desse contexto confusão e de perda, ela decide assumir o lugar da avó em uma excursão de terceira idade.

Milena Times é recifense e trabalha com cinema desde 2007, atuando principalmente como assistente de direção, roteirista e diretora. Fundou a produtora Espreita Filmes e seus curtas metragens de ficção – Au Revoir (2013) e Represa (2016) – participaram de diversos festivais nacionais e internacionais e juntos ganharam cerca de 20 prêmios. Atualmente, Milena está finalizando seu primeiro longa, Novembro, que foi finalista do prêmio Cabíria de Roteiros e selecionado para WIPs no Ventana Sur e na Mostra de Tiradentes, e desenvolve o projeto do seu segundo longa, Vestígios.